sábado, 25 de abril de 2015

Saúde e Bem Estar - 1º bimestre de 2015 - Turma 701

As aftas ardem e doem... mas  saram se você não mexer!
De repente, um pontinho pequeno dói na boca. Aí você se lembra do abacaxi que comeu na sobremesa, da chegada da menstruação ou do estresse que passou recentemente. É afta. Hora de se preparar para aguentar alguns dias de incômodo para comer, beber e até falar. Se servir de consolo, saiba que você não é o único a sofrer assim. Segundo especialistas, uma em cinco pessoas tem afta.
Difícil é saber como tratar. Talvez poucos fenômenos do nosso organismo gerem tantas dúvidas como a afta e, ao mesmo tempo, tantas receitas "milagrosas".
"Pode virar um tumor?", há quem se pergunte. "Você deve estar com pouca vitamina", palpita alguém. "Olha, para sarar, tem uma pomadinha tiro e queda."
Qual bochecha com afta que nunca recebeu esses conselhos? Ou aquele recorrente: "Coloca bicarbonato de sódio em cima dela e aguenta a dor!".
O que talvez as pessoas não percebam é que a afta, na verdade, é algo simples, sem mistério e previsível. A começar pela identificação do problema: "A pessoa faz o diagnóstico sozinha. Ela abre a boca e diz: 'Estou com afta'", afirma o cirurgião-dentista Arthur Cerri, assessor científico da Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas.
E o tempo para sarar é quase "matemático". "Dura de 10 a 14 dias, com pelo menos quatro dias de dor", completa o dentista.
Não há nada de grave nas aftas, são apenas lesões esbranquiçadas e às vezes amareladas, de 2,3 mm a 8 mm, sem pus, bactérias ou outros sinais de infecção.
Mas não é à toa que reclamamos. Segundo Marta Silvestre, cirurgiã-dentista do Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein, as aftas doem muito nos primeiros dias, quando há "ulceração da membrana que cobre um tecido, com aumento de vascularização". As fibras nervosas expostas, por isso o ardor.
Ou seja, não existe afta indolor.
O que não é consenso entre especialistas é a causa. "Envolve causas hormonais, causas ácidas, causas bacterianas, hereditárias e por aí vai. Todas aceitas e válidas", diz Arthur Cerri.
Se você tiver propensão ao aparecimento de afta, é importante evitar a acidez, que ataca a mucosa e causa lesões na boca.
Depois das refeições e quando comemos frutas cítricas, a saliva, que é quase neutra, fica mais ácida. Por isso a dica é não esquecer de escovar os dentes.
O própolis, que tem efeito cicatrizante, e o bicarbonato de sódio, que reduz a acidez da boca, podem ajudar, mas é preciso cuidado para não piorar o estado de uma lesão. O recomendável é fazer bochecho. 
Pomadas podem aliviar a dor, mas seu uso não é totalmente eficaz. A boca, por ser úmida, dissolve qualquer coisa que se coloque nela.
E nem pense em queimar ou colocar cinza de cigarro. Essas recomendações são mitos que podem, isso sim, causar um mal maior, como uma grande infecção.
Além disso, uma dieta balanceada é importante para manter a boa saúde do organismo e prevenir ulcerações. Quando a afta aparecer, o melhor a fazer é evitar condimentos e temperos, que doem quando entram em contato com ferida.
E, de resto, não mexer e esperar. "Deixa a afta lá. Tenha paciência um pouquinho que ela vai desaparecer", dizem os dentistas.
Remédios, só para casos graves
Se uma afta incomoda, imagine várias ou uma após a outra.
Há pessoas que sofrem de forma aguda. "Elas têm surtos, não conseguem nem beber água porque dói", conta o cirurgião-dentista Arthur Cerri. Nestes caso, cabe um anestésico.
Segundo o especialista, o uso de qualquer medicamento deve ser feito com prescrição médica. "Eles interferem na microbiota da boca, por isso é preciso de orientação."
Em casos graves, há remédios sistêmicos, que atuam no estômago e intestino, por exemplo. Ou pomadas para serem aplicadas diretamente na mucosa, como as de corticosteroide.
"Pode ser utilizado também bochechos com elixir de dexametasona. Em áreas de difícil acesso, como nos pilares tonsilares [área próxima à garganta], o spray de dipropionato de beclometasona", explica a cirurgiã-dentista Marta Silvestre.
Quanto ao tratamento com uso de vitamina B, para suprir possível carência no organismo, não há pesquisas quem comprovem sua eficácia.
Vale lembrar que, por não ter uma causa específica, o problema não conta com um tratamento específico.




COMENTÁRIOS – Eu tenho muitas aftas. Tinha muito mais quando usava aparelho nos dentes. É muito chato e incomoda bastante. Costumo usar um medicamento chamado Gingelone que é muito bom que a minha dentista receitou. Acontece também quando mordo o lado da boca, dói muito.

Mundo - 1º bimestre de 2015 - Turma 701

Lojista perdoa e dá brinquedos a crianças que o roubaram
 Foto: captura Youtube 
Dono de loja de brinquedos pediu que polícia liberasse os jovens e deu a eles bonecos de pelúcia

O proprietário de uma loja de brinquedos em Neuquén, na Argentina, ao ver que a polícia deteve três crianças que haviam roubado seu estabelecimento, decidiu não fazer a denúncia e deu brinquedos para os jovens (duas irmãs de nove e 15 anos e um menino de dez).
Na sexta-feira passada, os três jovens conseguiram passar por uma porta metálica da loja e quebrar um vidro grosso. Em seguida, roubaram seis grandes bonecos de pelúcia (do Homem-Aranha e do Mickey Mouse). Quando escaparam, foram capturados por uma patrulha passando pela região.
Naquele momento, apareceu o dono da loja Rincón de Ocio, que pediu para os policiais liberarem as crianças. Em seguida, deu uma pelúcia para cada um. "De quem é a responsabilidade? Há uma criança que não está em sua cama. Há um garoto que não foi para a escola porque anda às 4 horas da manha pela rua. Tínhamos que perguntar a seus pais. Eu não posso condenar um garoto que não chega ao teto de um carro e treme como se fosse um criminoso", disse Francisco Gallo, o proprietário do comércio roubado.
Ele acrescentou que, tanto ou mais surpreendente que o roubo, foi o que aconteceu no dia seguinte: as três crianças foram vê-lo, acompanhados pela mãe das duas meninas. “Vou te pagar, venho pedir perdão”, disse a garota de 15 anos, que, apesar da idade, já tem um filho.
O comerciante explicou que a menina de nove nos também pediu perdão. "Eu respondi: 'Eu te perdoo'", disse o homem.
COMENTÁRIOS: O dono da loja foi muito bondoso em liberar as crianças. Muitos sentiriam raiva nessa situação. Ele percebeu que as crianças não fizeram de maldade. Agora com o brinquedo que ganharam elas ficaram muito mais felizes e não vão ficar com culpa em seus corações.


Política - 1º bimestre de 2015 - Turma 701

PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

O que é participação política?
A participação política envolve a possibilidade de influenciar de forma efetiva as políticas locais, regionais, nacionais e internacionais. Calcada a partir da ação intencional para impactar na agenda pública, na participação legal do sistema representativo, a partir do voto, nas campanhas, nas eleições e na estrutura legislativa.
A participação política ocorre também, pela participação nas estruturas, atividades e no trabalho partidário, em grupos organizados e em manifestações orientadas a exercer influência na pauta dos atores políticos e institucionais dos governos.
É muito comum se ouvir comentários de que a juventude hoje não se interessa por política, que é uma geração apática, alienada e consumista que passa a maior parte do seu tempo na frente da TV.
Além disso, há inúmeras comparações da atual geração de jovens com aqueles que viveram os anos de ditadura no Brasil na década de 1960 e 1970. Com um tom de saudosismo se diz que a juventude já não é como antes, que saía às ruas para protestar contra a repressão do governo e se arriscava em associações clandestinas para lutar pela liberdade de expressão e pela democracia.
Aqueles que estão convencidos de que isso é verdade, podem se surpreender. Em novembro de 2005, o IBASE e o Instituto Polis lançaram o resultado da pesquisa Juventude Brasileira e Democracia: participação, esferas e políticas públicas que ajuda a desmistificar essa apatia da juventude.
Foram entrevistados oito mil jovens em 07 regiões metropolitanas brasileiras. Alguns dados interessantes:
·         28,1% dos(as) 8 mil jovens entrevistados(as) faziam parte de algum grupo;
·         85,8% dos jovens afirmaram se informar sobre o que acontece no mundo;
·         89% dos jovens acreditam que as pessoas devem se unir para defender seus interesses;
·         85% dos(as) entrevistados(as) disseram que é preciso abrir canais de diálogo entre cidadãos(ãs) e governo.

É fato que muitos jovens que desejam participar mais não sabem como fazer. Participação política pode ser bem mais do que votar em uma eleição. Esta é apenas uma das formas, por isso é muito importante tornar público quais os espaços já existentes e de que maneiras é possível participar!



COMENTÁRIOS – Política é uma coisa que não entendo muito, mas meus pais sempre comentam quando tem reunião em casa com meus familiares e seus amigos. Aprendi que devemos sempre escolher os políticos com muita responsabilidade, porque eles estão representando todo um povo. Aprendi também que a política não deve ser pensada só nas eleições. É preciso procurar saber o que os políticos estão fazendo.

Te contei - 1º bimestre de 2015 - Turma 701

Londres terá um cinema para gatos (e seus donos)

Reprodução  
Cada vez mais, animais de estimação recebem privilégios que permitem acompanhar a rotina de seus donos. Entre algumas invenções como restaurante de luxo para cachorros, bar de corujas ou piquenique de porquinhos, chegou a vez do cinema para gatos. A ideia, ainda na teoria, deve virar realidade na cidade de Londres em breve.
Voltado para os felinos e seus donos, a sala contará com sofás confortáveis ao invés de poltronas, além de lareira e paredes de tijolos em um cenário capaz de recriar um estilo mais rústico.

Projeto será realizado após campanha de financiamento coletivo
Dedicado a gatos de rua, o projeto foi idealizado pela instituição de caridade GreatKitten e convidará, semanalmente, adultos e crianças com problemas físicos ou mentais para aproveitar o contato com os animais.
Cafés e chás também serão vendidos no lugar, ao invés de só pipoca e refrigerante como acontece na maioria dos cinemas tradicionais.




COMENTÁRIO - Achei essa ideia fantástica. Conheço muita gente que gostaria de levar seus gatinhos ao cinema. Fico com pena em ver eles presos dentro de casa. Eu acho que não poderia ir nesse cinema porque eu tenho alergia ao pelo e gato. Será que o gato consegue ver algum filme???  Porque ele sempre fica com o seu dono, paradinho assistindo televisão. Será que esses gatinhos vão conseguir entender o que se acontece no filme????

Ciência - 1º bimestre de 2015 - Turma 701

Clique Ciência: faz mal estalar as mãos?


Para algumas pessoas, estalar os dedos é uma atitude tão corriqueira quanto se espreguiçar, embora faça outras tantas morrerem de aflição. Quem cultiva o hábito sempre ouve de avós e afins que a mania faz mal às articulações. Mas será que faz mesmo?
Segundo especialistas ouvidos pelo UOL, pode fazer mal se as articulações forem estaladas sem parar, por exemplo, quando a pessoa possui um tique nervoso, por manifestação de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ou de estados demenciais.
"Há referências na literatura de pessoas que acabam tendo lesões nesses casos", explica o ortopedista Rames Mattar Junior, especialista em cirurgia da mão do Hospital Israelita Albert Einstein e professor da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
Mas o cirurgião esclarece que é difícil saber se o dano ocorre pelo estalar os dedos, em si, ou pelo fato de que essas pessoas apertam tanto os dedos a ponto de provocar traumas. Ou seja: não dá para comprovar o nexo causal.
Um trabalho científico publicado em 1975, no "The Wertern Journal of Medicine", falou em associar o hábito de estalar os dedos a uma incidência mais alta de problemas degenerativos, como artrose. Mas apenas 28 idosos participaram do estudo.
Outra pesquisa, publicada em 1990 no "Annals of the Rheumatic Diseases", avaliou 300 pessoas e também não encontrou alterações degenerativas entre cultivadores do hábito, embora os "estaladores" apresentem maior incidência de inchaço nas mãos e redução na capacidade de preensão, provavelmente devido a uma frouxidão nos ligamentos.
Por essas e outras análises, pode dizer para sua avó que nenhum estudo científico prova que estalar os dedos faz mal às articulações. E mais: muita gente até se sente revigorado depois de uma sessão de quiropraxia, que garante vários estalos desse tipo no corpo inteiro.
Só fique atento à repetição do comportamento, essa é a orientação que Mattar e outros ortopedistas costumam dar quando questionados pelos pacientes.
O médico do Einstein lembra que a mania é comum entre adolescentes, que têm articulações mais elásticas. "Se você pedir para uma pessoa mais idosa provocar o ruído, provavelmente ela não vai conseguir", ressalta o médico, lembrando que a rigidez vai aumentando com o tempo.

Ruídos diferentes

Mas, afinal, o que exatamente provoca o estalido ao puxar ou apertar os dedos? Em primeiro lugar, saiba que entre um osso e outro da mão ou de qualquer outra parte do corpo existe uma cápsula (um globo de tecido, que conhecemos como articulação) que contém um líquido em seu interior, chamado sinovial. Toda essa estrutura é reforçada pelos ligamentos.
"Puxar os dedos gera uma espécie de vácuo intra-articular que faz o líquido sinovial se movimentar com violência, daí o ruído", descreve o ortopedista Nelson Trombini, do Hospital São Luiz Jabaquara. Essas bolhas no fluido das articulações, portanto, são a origem do estalido, um processo chamado de "cavitação".
"Outro tipo de ruído ocorre quando dobramos uma articulação", diferencia Trombini. Sabe aquele "cleck" que nos faz lembrar que estamos ficando enferrujados? "Nesse caso, o estalido se deve ao atrito entre as cartilagens dos ossos, ou então ao contato do tendão com alguma saliência óssea", avisa o médico.
Esse ruído, mais conhecido como "crepitação", em geral vem acompanhado de dor. E, segundo os médicos, pode ser sinal de algum problema, como artrose, ou resultar em algum "pepino", como a tendinite.

COMENTÁRIOS – Eu tenho a mania de estalar as costas ao acordar e os dedos da mão e do pé. Meu pai e meu irmão também estalam bastante. Depois dessa reportagem vou tentar em não estalar porque pode fazer muito mal, quando eu tiver com mais idade. Muitas vezes eu faço sem pensar e posso um dia acabar me machucando fazendo isso. Então vou tentar me controlar para não estalar muito meus dedos e coluna, porque ninguém quer ter algum problema na coluna ou nas articulações dos dedos dos pés e mãos quando ficar com um mais de idade.

  

Ética e Cidadania - 1º bimestre de 2015 - Turma 701

Conheça o arquiteto que instalou banco para pedestres no centro de SP


O banco foi colocado em frente a um ponto de ônibus na avenida Casper Líbero
O arquiteto e fotógrafo Pierre Mermelstein fez uma boa ação por São Paulo. Ele instalou um banco na calçada perto de onde trabalha, na avenida Casper Líbero, no centro da cidade. O local, onde há um ponto de ônibus, estava totalmente desestruturado. "Ao passar no local diariamente, reparava nas pessoas esperando o ônibus sentadas nas soleiras das lojas. Eu via mães cansadas carregando seus filhos e o pessoal com sacolas pesadas e ficava muito triste", diz Pierre.
Para mudar esse cenário, Pierre decidiu usar o material de demolição das obras em que trabalha para montar um banco e oferecer um pouco de conforto para quem passa por lá. "Esse ponto na Casper Líbero é horrível, não tem abrigo, não tem nada, é totalmente desconfortável. Por isso eu decidi dar um jeito nisso."
O banco instalado pelo arquiteto foi feito com madeira reutilizada. Um marceneiro o ajudou na construção e no acabamento do assento.
Pierre Mermelstein

Pierre Mermelstein
O banco está instalado na av. Casper Líbero, próximo ao viaduto Santa Efigênia

Nascido em Paris, Pierre veio morar em São Paulo com menos de um ano de idade. "As minhas profissões fizeram de mim um bom observador da metrópole. Sempre frequentei os bairros da cidade, mas tenho uma afetividade especial pelo centro", explica.
O banco foi instalado há dois meses e desde então Pierre vê todos os dias pessoas sentadas ali. "Fico satisfeito em ver o pessoal usando. Não há um só minuto em que esse banco fique desocupado", comenta. "Se eu tiver outra oportunidade, vou ajudar mais vezes." Os pedestres agradece, Pierre!

FONTE https://catracalivre.com.br/geral/gentileza-urbana/indicacao/conheca-o-arquiteto-que-instalou-banco-para-pedestres-no-centro-de-sp/

COMENTÁRIOS -Pierre Mermelstein fez uma ação para a população que frequenta o centro de São Paulo. Como foi citado na entrevista, o banco foi colocado naquele ponto, pelo engenheiro, pensando nas pessoas que estavam cansadas, com sacolas e compras, acompanhadas de crianças pequenas, idosos, gestantes e etc Para que não ficassem em pé aguardando o ônibus. Ele teve uma atitude muito boa, pensando no próximo. Não viu somente o seu lado e teve a ideia de fazer algo para que contribuísse para o uso de todos.

Educação - 1º bimestre de 2015 - Turma 701

Dança na escola: uma educação pra lá de física



Movimentos ritmados, acompanhando uma música, ajudam a despertar a consciência corporal da garotada

Primeiros passos: com as típicas sombrinhas, turma de Educação Infantil aprende frevo na escola Espaço Brincar, em São Paulo. Foto: Karine Basilio
Primeiros passos: com as típicas sombrinhas, turma de Educação Infantil aprende frevo na escola Espaço Brincar, em São Paulo. Foto: Karine Basilio 
Dançar é uma das maneiras mais divertidas e adequadas para ensinar, na prática, todo o potencial de expressão do corpo humano. Enquanto mexem o tronco, as pernas e os braços, os alunos aprendem sobre o desenvolvimento físico. Introduzir a dança na escola equivale a um tipo de alfabetização. "É um ótimo recurso para desenvolver uma linguagem diferente da fala e da escrita, aumentar a sociabilidade do grupo e quebrar a timidez", afirma Atte Mabel Bottelli, professora da Faculdade Angel Viana e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E o melhor: o trabalho pode ser feito com turmas de todas as idades e de forma interdisciplinar, envolvendo as aulas de Artes e de Educação Física. O mais importante, no entanto, não é convencer a turma a ensaiar para se apresentar no final do ano. "A prioridade é levar a criança a ter consciência corporal e entender como o corpo dela se relaciona com o espaço", ensina Ivaldo Bertazzo, coreógrafo e professor de reeducação do movimento, de São Paulo. Por volta dos 10 anos, a criança sedentária pode apresentar encurtamento de alguns músculos, o que provoca tensão. Esse estado tira o corpo da postura vertical, fundamental para que os sentidos (visão, audição etc.) funcionem bem e para manter a concentração inclusive nas aulas. Fique atento: nos garotos, as evidências mais comuns do encurtamento dos músculos são o corpo jogado para trás, a coluna curvada ao sentar e as pernas abertas quando estão parados em pé. Já nas meninas, um corpo mal-educado se revela pelo abdome saliente, o bumbum empinado para trás e os ombros contraídos. Em ambos, pescoço tenso, coluna pouco ereta e desinteresse por esportes são motivos para deixar pais e educadores alertas. Passos de dança e o alongamento contribuem para evitar a tensão. "A dança é a única manifestação artística que realmente integra o corpo e a mente", afirma Marília de Andrade, professora da Universidade Estadual de Campinas. 

As crianças ajudam a criar a coreografia: inspiração na cultura popular. Foto: Karine Basilio

Brincadeiras servem para aquecer 
As crianças ajudam a criar a coreografia: inspiração na cultura popular. Foto: Karine Basilio
No Espaço Brincar, em São Paulo, os professores de Educação Infantil Sílvia Lopes, Bruno Quintas e Yvan Dourado desenvolvem estratégias lúdicas para fazer as crianças se mexerem. Pesquisadora da cultura popular, Sílvia resolveu ensinar alguns passos de frevo à turminha. Antes, recorreu às brincadeiras infantis e à cotação de histórias. "Não adianta trazer a coreografia pronta", alerta a professora. "Os alunos querem participar da criação e precisam descobrir, primeiro, que movimentos já sabem fazer." 

Para esquentar e levar cada um a conhecer melhor o corpo, a professora chamou a garotada para participar de um bolo humano. A atividade tem início com todos sentados em um grande círculo. Aos poucos, eles vão se arrastando para o centro da roda, orientados por Sílvia, que indica como vão se movimentar. Quando todos estão juntos, simulam com braços e pernas adicionar os ingredientes à massa do bolo. Em seguida, eles se chacoalham, imitando uma batedeira, e voltam para o lugar de origem, também movendo-se pelo chão.
Em outro momento, a professora conta a história do saci-pererê. "Escolhi o personagem porque ele se apóia numa perna só e a garotada adora ficar assim, se equilibrando", observa Sílvia. A idéia é que, com sombrinhas de frevo, os alunos interpretem como o saci faria para atravessar uma floresta, cruzar um rio, desviar de cobras e onças com pulos e rolar pelo chão. Pronto! Assim, as crianças aprendem os passos básicos do frevo. A aula de 50 minutos acaba com um relaxamento coletivo. 

A professora de Educação Física Luciana Burgos, de Porto Alegre, também uniu a cultura popular à consciência corporal em suas aulas na Escola Estadual de Ensino Fundamental Nações Unidas. Há dez anos, ela percebeu que podia associar alguns exercícios a passos do vanerão, dança típica gaúcha. Nesse caso, o ideal é começar o trabalho pela teoria, explicando a origem da dança. Depois, entram em cena elementos como música e figurino. "Em pouco tempo, conseguimos formar várias duplas", conta a professora. "Deixei as aulas de ginástica a cargo de um colega e me dediquei só ao grupo de dança."
 

O popular deixa a dança mais atraente

Para despertar nos alunos o interesse pela dança, é preciso levar em consideração o repertório artístico que eles têm, deixar bem claro que homem também dança e, claro, convidar a turma toda para participar. Há 15 anos, a professora de Artes Marly Vendramini Cairoli, da Escola Municipal de Ensino Fudamental Dona Angelita Maffei Vita, em São Paulo, propõe atividades variadas para atrair alunos de 5ª a 8ª série para suas aulas. 

Diversas turmas já contaram em forma de coreografia a história do cientista Albert Sabin (1906-1993) e do pintor Salvador Dalí (1904-1989) e reproduziram com o corpo a famosa tela Guernica, de Pablo Picasso (1881-1973). A última inspiração de Marly veio de uma visita que suas turmas de 7ª e 8ª séries fizeram à exposição A Herança dos Czares, uma reunião de 200 obras do Museu do Kremlin, de Moscou, que ficou em cartaz entre abril e junho no Museu de Arte Brasileira, em São Paulo. "Como já tínhamos estudado a arte bizantina, não tive dúvida: desafiei os adolescentes a montar um pagode", conta Marly. Apesar de no Brasil a palavra designar um tipo de samba, ela também denomina uma dança russa.

Passos do pagode russo na escola Angelita Maffei Vita: a idéia da atividade surgiu após visita a uma mostra sobre arte na terra dos czares. Foto: Karine Basilio

Passos do pagode russo na escola Angelita Maffei Vita: a idéia da atividade surgiu após visita a uma mostra sobre arte na terra dos czares. Foto: Karine Basilio.

Durante um mês, os alunos desenharam com o corpo figuras geométricas no espaço, somente para esquentar: em pé, um ao lado do outro, eles faziam retas com os braços ou, individualmente, formaram triângulos com as pernas, entre outros movimentos. Em seguida, a turma escolheu as músicas e montou uma coreografia de quatro minutos. "Quando a professora me convidou, achei que seria uma chatice, porque todo mundo só gostava de black music e axé. Me enganei", confessa Suelen Fabiano da Silva, da 8ª série. "Descobrimos que alguns passos de black e axé podem ser adaptados para o pagode. Ficou ótimo", diz Mauro Rogério, também da 8ª série. 

Marly se livrou de uma armadilha em que muitos professores acabam caindo: tentar ensinar balé clássico na escola. "Esse estilo vai contra a espontaneidade da atividade. Trabalhar com as danças populares sempre dá mais certo", alerta Hulda Bittencourt, diretora artística da Cisne Negro Cia. de Dança. Há cinco anos, o Cisne Negro oferece o curso Vem Dançar, dirigido a professores da rede pública paulistana, que mostra como o repertório popular pode deixar a dança mais atraente e de que modo ela evoluiu ao longo do tempo.
 

Muitas vezes vista como elitista, a dança é uma atividade de integração que se adapta muito bem a qualquer currículo. As fontes de inspiração para as aulas podem variar, de acordo com o projeto da escola e os interesses da turma o comportamento dos animais e os fenômenos da natureza, por exemplo, rendem boas atividades. A sala não precisa nem ter espelhos, como as dos grandes centros de dança: basta ser limpa, bem iluminada e ventilada. Para a aula ser produtiva e agradável, diga à garotada para usar roupas leves e confortáveis e tomar muita água, como em qualquer esporte, para não desidratar.



COMENTÁRIO – Seria muito bom se todas as escolas tivesse aulas de dança. Eu faço jazz no clube e acho muito bom para mim. É uma atividade física, me ajuda no equilíbrio, é divertido e melhorar na minha concentração, pois preciso decorar todos os passos. Também para fazer dança precisa de dedicação e paciência pois, se deseja ser um(a) dançarina(o) muito bom (a),  precisa disso ;)  

Cultura - 1º bimestre de 2015 - Turma 701

Diretor de filme do OneDirection diz que Harry Styles será o próximo a deixar a boy band

Morgan Spurlock acredita que o grupo ainda vai permanecer junto por um tempo e elogiou ZaynMalik
Harry Styles em show do OneDirection no Brasil - Lucas Tavares / Agência O Globo
RIO — A conturbada saída de ZaynMalik do OneDirection, no mês passado, pode ser só o começo da debandada na boyband. E, na opinião de Morgan Spurlock, diretor do filme "Thisisus", Harry Styles será o próximo a deixar o grupo.
Em conversa com um fotógrafo do portal "TMZ", Spurlock disse que acredita que a banda vai continuar junta por "algum tempo", mas que Stylesabandonarará o barco em um "futuro não tão distante".
"Acho que eles vão continuar com a banda por um tempo e em algum momento Harry provavelmente vai sair. Acredito que ele será o próximo", disse o cineasta, que ficou famoso em 2004 pelo documentário "Supersize me", em que se alimentou apenas de comida do McDonald's por 30 dias.
ZaynMalik saiu do OneDirection no mês passado após abandonar a turnê da boyband pela Ásia. Logo depois da saída do jovem de 22 anos, Spurlock disse considerar Malik "o cara mais talentoso do grupo" e revelou que era ele o integrante que mais sofria com as obrigações das turnê.
"A decisão de querer sair e seguir sua própria carreira solo no meio do turbilhão da fama... Você não pode culpar ninguém por isso", disse Spurlock.




COMENTÁRIO - Realmente o que esse fotógrafo falou PODE SER verdade, por que o Harry Styles comentou em uma entrevista ou em redes sociais que ele futuramente pode vir a seguir a carreira de um ator de Hollywood. E se isso acontecer mesmo, eu tenho minha opinião que não será por causa da saída do (ex) integrante do onedirection, ZaynMalik .